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Bem vindos ao blog do Grupo A, formado por alunos da disciplina de Mídias Digitais I, da primeira turma de Graduação da ESDD do Instituto Infnet. Neste espaço estaremos compartilhando com vocês informações sobre o mundo digital. Todas as terças... novos artigos, novas dicas, novos links e mais.
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sábado, 21 de julho de 2007

E-paper

Livros, revistas jornais, cartazes publicitários e todos os outros meios de comunicação escrita serão produzidos e vendidos no formato e-paper, o papel eletrônico. O formato tradicional de jornal impresso será substituído por uma tecnologia que permite a visualização de textos e imagens coloridas, até 4096 cores numa tela com a espessura de um papel comum, do tamanho de uma folha A4, prometendo revolucionar com a imaginação de várias pessoas.O e-paper terá uma única folha, atualizável, e poderemos carregar sempre conosco, recebendo diariamente, ou até mesmo em tempo real, novas notícias do jornal seja por conexão com a Internet ou via ondas de rádio. Ele poderá também ter recursos multimídia (áudio e vídeo).

Não somente para a substituição do jornal, mas a tecnologia poderá abranger a utilização de PDAs e celulares mais finos e até “dobráveis”.Seu material é feito de um novo tipo de plástico flexível, como as transparências usadas em retroprojetores. Suas vantagens: É leve, portátil, pode ser lido em qualquer lugar, de qualquer ângulo, não quebra, é dobrável e barato, ao contrário dos computadores e das telas de TV. As imagens e caracteres permanecem disponíveis por muito tempo, sem que seja necessário abastecê-lo com qualquer tipo de energia. Além dessas características, podemos ressaltar as do meio digital, nele podem ser estampados, apagados e atualizados textos e imagens, tendo um reaproveitamento de até 5 milhões de vezes. As folhas são alimentadas em pequenas impressoras especiais, do tamanho de um mouse e de custo insignificante.

Como funciona o e-paper?

Trata-se de uma lâmina de plástico flexível, semelhante às usadas em retroprojetores, onde estão armazenadas milhares e milhares de minúsculas bolinhas, metade brancas e metade pretas. Essas bolinhas flutuam em cavidades cheias de um líquido especial e que giram sob a tensão de impulsos eletro-eletrônicos. Sinais enviados por televisões a cabo, ou mesmo pela internet, afetam o comportamento das bolinhas, que espalham tinta preta se o sinal for negativo ou tinta branca se o sinal for positivo. A carga de sinais, a exemplo do que acontece com os pontos de tinta numa impressora a laser, podem formar imagens e caracteres. Mas diferentemente da tinta comum, elas podem ser recarregadas indefinidamente.

Será que o tradicional papel vai acabar?

Atualmente, o consumo mundial de papel é de trezentas mil toneladas e os computadores têm aumentado seu uso em lugar de diminuí-lo. As reservas do tradicional papel jornal são limitadas e, seja daqui a 20 ou 100 anos, tendem a acabar. O e-paper surge como a alternativa que pode revolucionar as indústrias de comunicação do século XXI. Quando for produzido em grande escala, será bem mais barato que o papel de origem vegetal, devido ao seu reaproveitamento quase infinito. As aplicações da tecnologia são incríveis e vão permitir que os consumidores criem novos produtos que não só são convenientes, mas também vão ajudar a poupar recursos naturais.
Referências:
http://thyago.wordpress.com/tag/inovacao/
http://en.wikipedia.org/wiki/Electronic_paper
http://www.internext.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=134
http://tecnologia.terra.com.br/interna/0,,OI1669066-EI4799,00.html
http://idgnow.uol.com.br/mercado/2007/06/05/idgnoticia.2007-06-05.2029959361

Um comentário:

Ana Claudia disse...

Acreditamos que o tradicional papel nunca vai acabar, mas esta nova tecnologia poderá evitar o seu uso indiscriminado. Ao poupar recursos naturais, estaremos prolongando sua utilização às futuras gerações.